Dois trevos localizados na BR-468
entraram no centro das discussões de trânsito na Região Celeiro nessa
última semana. O trevo da CITEGEM, que dá acesso a RS-207 que liga ao
município de Humaitá e o trevo de saída de Três Passos na direção de
quem vai a Ijuí, estão gerando preocupações em autoridades regionais em
virtude do alto volume de acidentes que são registrados nos dois locais.
Uma comitiva de Humaitá entrou com contato com o DNIT pedindo a
modificação do traçado do trevo. Teve como resposta que a autarquia
federal não possui recursos para realizar a obra e que neste momento a
única coisa que pode ser providenciado seria algum tipo de redutor de
velocidade. Legislativo e executivo da cidade acreditam que tal
iniciativa não teria muitos efeitos práticos, já que a causa dos
acidentes está muito atrelada a falta de visibilidade de quem acessa a
rodovia federal vindo pela RS-207, sendo que a maioria dos acidentes
acontecem quando esses motoristas ingressam na BR e são atingidos por
veículos que circulam na rodovia.
Já no trevo de acesso a Três Passos a possibilidade de uma
alteração está totalmente descartada em virtude dos altos custos da
obra, valores que a autarquia diz não dispor para tal. No entanto, as
autoridades acreditam que medidas de controle de velocidade como a
instalação de lombadas eletrônicas e ou semelhantes poderia minimizar o
problema.
O trânsito na região Noroeste foi destaque em uma audiência pública
ocorrida em Santo Ângelo, nesta quinta-feira, 26, organizado pelo
Conselho de Trânsito do Rio Grande do Sul e que apresentou uma série de
dados em relação aos casos de acidentes e comportamento no trânsito
registrado na região nos últimos sete anos.
Entre os dados o conselho divulgou que cerca de 45% das pessoas que
perderam a vida nas ruas e estradas do Noroeste gaúcho de 2010 a 2017
tinham entre 18 e 29 anos ou entre 60 e 74 anos.
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